Cirugia plástica resolve problema de ginecomastia
Muitos homens sentem vergonha de se exporem em público, sem camisa, por se sentirem incomodados com a glândula mamária saliente. O problema pode ser resolvido por meio de uma cirurgia plástica que apesar de parecer complexa e de ter certos cuidados, não é demorada.
A cirurgia de correção é feita por uma incisão, de uma maneira muito discreta ao redor da aréola, local onde a pele do homem é mais escura. O excesso de gordura, caso houver, é resolvido com uma pequena lipoaspiração local e se necessário, o tecido mamário é removido com bisturi. Os pontos são feitos com fios de mononylon, que reduzem ao mínimo os vestígios da cirurgia. Em outras palavras, a cicatriz não fica aparente.
O cirurgião plástico Nelson Letízio, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) explica como é feito o procedimento. “Quando se opta pela cirurgia, é realizada uma lipoaspiração com a retirada da gordura ao redor da glândula e quando necessário se retira a glândula com uma incisão em volta da aréola. Com essa associação é obtido um resultado totalmente natural, com pouco vestígio de que uma cirurgia foi realizada naquele local”, afirma.
O médico explica ainda que o procedimento pode ser feito até em crianças, desde que sejam detectados grandes complexos, que prejudiquem o desempenho psicossocial e afetivo.
O médico explica que esse procedimento pode ser feito até em crianças, desde que sejam detectados grandes complexos, que prejudiquem o desempenho psicossocial e afetivo. “É importante esclarecer que pode afetar uma mama ou ambas e a idade recomendada é na adolescência.. É mais frequente a partir dos 13 anos, mas pode persistir na vida adulta, trazendo desconforto para a exibição do corpo. É preciso fazer uma avaliação de cada caso”, diz Letízio.
O médico também alerta para a importância de uma investigação clínica detalhada antes da intervenção para poder averiguar a causa da Ginecomastia que pode estar relacionada com uma série de patologias ou uso de medicamentos.